Intoxicação por Metais Pesados

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Bom dia!?

Você sabia que os metais pesados são encontrados naturalmente em todo o meio ambiente e também são usados por indústrias para fabricar uma ampla gama de produtos comuns. Alguns deles, como ferro, cobre, selênio, molibdênio e zinco, são necessários em pequenas quantidades pelo corpo para o funcionamento normal, mas podem ser tóxicos ☢️em níveis mais elevados.

Para saber se você tem intoxicação por algum metal pesado, é necessario realizar um painel de metais pesados solicitado pelo seu médico ou nutricionista.

Mas o que é esse painel de metais pesados nutri⁉️

É um grupo de testes que detecta e mede metais potencialmente tóxicos
específicos no sangue, urina ou, mais raramente, no cabelo ou outro tecido ou
fluido corporal. Um laboratório pode oferecer vários paineis de metais pesados,
bem como testes individuais para metais.

?Mas por que fazer esse exame?
Para triagem, detecção e monitoramento de exposição excessiva a metaisp esados específicos.

?Quando fazer este exame?
Para triagem, detecção e monitoramento de exposição excessiva a metais pesados específicos.

?Como o exame é usado?
Os painéis de metais pesados são usados para rastrear ou diagnosticar intoxicação por esses metais em indivíduos que possam ter sido agudamente ou cronicamente expostos a um ou mais metais pesados e para acompanhar aumentos nas concentrações naqueles que trabalham com diversos tipos de metais pesados.

‼️Situações de maiores riscos de intoxicação E sinais sintomas de intoxicação:

?CHUMBO: tintura de paredes, encanamentos antigos, canos, revestimento de cabos, aço, prata, bronze, bem como solda e munição.

  • Anorexia
  • Perda de peso
  • Apatia
  • Vômitos ocasionais
  • Fadiga
  • Dores vagas nos ombros, articulações e abdômen
  • Irritabilidade
  • Transtornos do ciclo menstrual

?MERCÚRIO: Relacionada ao ambiente de trabalho como garimpos de ouro, fábricas de cloro-soda e de lâmpadas fluorescentes e possui relação também com a contaminação ambiental, pela ingestão de peixes de água doce ou salgada.

  • Fraqueza
  • Fadiga
  • Anorexia
  • Tremores
  • Alterações neurológicas (memória de curto prazo, falta de atenção, etc)

?ARSÊNICO: Pode ocorrer por ingestão de alimentos contaminados, como, por exemplo: carnes vermelhas, peixe e crustáceos. Porém, o principal meio de contaminação é pela ingestão de água contaminada de poços não vistoriados.

  • Dor abdominal
  • Vômito
  • Diarreia
  • Vermelhidão da pele
  • Dor muscular e fraqueza
  • Dormência e formigamento
  • Pápula eritematosa

?CÁDMIO: Fumaça de cigarro, fabricação de computador, uso em revestimentos metálicos e manipulação, montagem e desmontagem de celulares.

  • Dores
  • Arrepios
  • Dor de cabeça
  • Febre
  • Letargia
  • Desorientação
  • Alucinações
  • Convulsões
  • Melanose

?COBRE: Canos, fios elétricos, radiadores e automóveis, majoritariamente em atividades de mineração e fundição.

  • Úlceras
  • Dor abdominal
  • Salivação
  • Gastroenterite
  • Hemorragias graves
  • Lesões hepáticas
  • Anemia hemolítica

?CROMO: Utilizado para fazer objetos em inox, cimento, papel e borracha e, por isso, pode ser facilmente inalado em locais e construção ou durante a queima de papel ou borracha, por exemplo.

  • Úlcera
  • Diarreia
  • Dor abdominal
  • Indigestão
  • Vômito
  • Lesões intestinais
  • Dano oxidativo
  • Câncer de estômago
  • Doença renal

?ALUMÍNIO: Desodorantes antitranspirantes, cosméticos, aditivos alimentares, chás e a própria água consumida.

  • Anemia hipocrômica e microcítica
  • Agitação
  • Confusão mental
  • Mioclonia (contração muscular)
  • Convulsão
  • Apraxia motora

? FLUOR:

  • Delírio
  • Lentificação da voz
  • Hematúria
  • Hipocalcemia
  • Hipomagnesemia
  • Hipercalemia
  • Arritmias
  • Hipertensão
  • Depressão respiratória
  • Apneias

Metais como alumínio, arsênio, zinco, cobre e mercúrio foram observados como elementos envolvidos na patogênese de desordens neurológicas. Doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, assim como depressão, problemas cognitivos, autismo, compulsão e transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) têm sido amplamente relacionadas com os danos causados por metais pesados no sistema nervoso central.

 

E como detoxificar metais pesados⁉️

Dieta alcalina, tratar intestino (principal rota de excreção de metais pesados são as fezes e não a urina), utilização de suplementos a base de aminoácidos enxofrados, adequar vitaminas B9 e B12 para metilação eficiente, assim como estimular o consumo de brassicas e outras estratégias que serão avaliadas de forma personalizada pelo profissional assistente.

Agora me contem, sabiam de tudo isso??

Hipotiroidismo e Nutrição Funcional – Saiba Mais!
Referências
LIMA, Maria Luiza Beatriz Santos et al. Intoxicação por metais pesados e intervenção farmacêutica. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 3, p. 11049-11053, 2021.
JESUS, Leda Diva Freitas de et al. Avaliação dos níveis de chumbo e mercúrio em população exposta ambientalmente na Região Centro-oeste do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, p.417, 2018.
DE AVELAR ALCHORNE, Alice de Oliveira et al. Eritrodermia e alopecia por intoxicação sistêmica por mercúrio. BrazilianJournal of Development, v. 6, n. 8, p. 55604-55610, 2020.
DA SILVA, Silvana Kamila Della Bernarda et al. Intoxicação por metais pesados. Anais da Jornada Científica dos Campos Gerais, v. 17, 2019.
SILVA, Fabio do Nascimento et al. Riscos relacionados à intoxicação por alumínio. Revista Informa. Minas gerais, v. 24, nº1-3, 2012.
ZENDRON, Raquel. Mecanismos de neurotoxicidade e doenças neurológicas relacionadas à intoxicação por metais pesados. Revista Brasileira de Nutrição Funcional, nº 64, 2015.
GONÇALVES, Paola Rocha; Moschem, Jorge da Cruz. Impacto Toxicológico de Metais Pesados: Uma Análise de Efeitos Bioquímicos e Celulares. Health and Biosciences, v.1, n.2, 2020.
CAPITANI, Eduardo M. Diagnóstico e tratamento da intoxicação por chumbo em crianças e adultos. Medicina (Ribeirão Preto), v. 42, n. 3, p. 319-329, 2009.
BARBOSA, Vitória Aguiar et al. Meio ambiente e Saúde Pública: potenciais riscos à saúde humana por altas concentrações de arsênio na água em Portugal. Research, Society and Development, v. 9, n. 12, p. e109129945- e109129945, 2020.
ALMEIDA, Cláudia Filipa Velho. Qualidade da água nas zonas de abeberamento na área de reintrodução do linceibérico (Lynx pardinus) em Portugal: estudo preliminar sobre a presença de cádmio, chumbo, ferro, cobre e zinco. 18 f. Tese (Doutorado) – Curso de Nutrição, Universidade de Lisboa, Lisboa, 2019.
SILVA, Rayanne rilka pereira. Avaliação bioquímica de indivíduos expostos a alta concentração de flúor. 2016. 78 f. (Trabalho de conclusão de curso) – Curso de Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, 2016.

 

Bjo?
Nutri Ana

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