Síndrome do Intestino Irritável e FODMAPs

síndrome do intestino irritável

Bom dia! ????

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Você já ouviu falar da Síndrome do Intestino Irritável (SII)? Não? Provavelmente porque a SII é uma doença de difícil diagnóstico, já que não existe um exame específico para detectar a doença. Evidencias sugerem que a SII pode ser uma condição pós-inflamatória e relacionada com o estresse.

Cerca de 10 a 15% da população é afetada por essa condição com sintomas de desconforto e distensão abdominal, dor abdominal, flatulência e alteração do transito intestinal, podendo ter diarreia ou constipação, comprometendo a qualidade de vida de quem é acometido.
De acordo com os critério de HOMA IV, a síndrome do Intestino Irritável é definida como recorrente:

  1. Dor abdominal (em média, pelo menos 1 dia na semana por 3 meses consecutivos associada com 2 ou mais dos seguintes sintomas relacionados à evacuação:
  2. Mudança na frequência de evacuação e ou alteração na consistência das fezes, por no mínimo 6 meses, logicamente com a exclusão de outras doenças como Doença Celíaca, Crohn, colite ulcerativa, etc.

Fatores ambientais, dieta, estilo de vida, atividade física contribuem com os sintomas da doença, mas devemos considerar como uma doença multifatorial, não excluindo a relação do eixo intestino-cérebro, onde o estado emocional pode servir de gatilho para a manifestação dos sintomas, como dor abdominal, constipação e/ou diarreia e aumento da produção de gases.

Muito comum observar também que esses pacientes apresentam mais intolerâncias alimentares principalmente com alguns alimentos como leite e derivados, grãos e algumas gorduras. O que acontece é que nesses indivíduos a microbiota intestinal fermenta os alimentos de maneira diferente.

E como tratar a Síndrome do Intestino Irritável?

Na minha prática clínica tenho aplicado a dieta low FODMAP com excelentes resultados. FODMAP são carboidratos fermentativos do tipo oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis, como por exemplo, frutanos, galactose, lactose, frutose e álcoois de açúcar. Esses carboidratos são de difícil absorção pelo organismo, e quando chegam ao intestino são fermentados pelas bactérias, produzindo metabólitos que geram desconforto nos indivíduos com SII.

O protocolo low FODMAP não deve ser realizado a longo prazo, pois pode levar à diminuição da diversidade de bactérias no intestino, por ser uma dieta pobre em fibras, além do cuidado da não exclusão de nenhum grupo alimentar sob risco de deficiências nutricionais.

Além do protocolo low FODMAP recomenda-se a exclusão ou redução de alimentos como o café, álcool, carne vermelha, excesso de açucares e adoçantes, alimentos ultra-processados e agrotóxicos. Esses alimentos também alteram a microbiota, contribuindo para maior permeabilidade intestinal e intensificação dos sintomas. Estratégias de otimização do processo digestivo também devem ser adotados.

Portanto, o tratamento dos sintomas da SII, deve ser orientado por profissional habilitado, o qual irá direcionar quais alimentos podem ser substituídos pelos FODMAPs, assim como orientar na prescrição de tinturas, enzimas e probióticos de forma individual e assertiva.

Você se identificou com algum desses sintomas? 

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Nutri Ana Gluck

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